Sintomas de Amor

[vc_row][vc_column][vc_video link=”https://www.youtube.com/watch?v=cki1P3wsJ4A”][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column][vc_column_text]“Symptômes d’Amour”

Melhor filme do Festival de curta-metragem de Montpellier 2014[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row][vc_row][vc_column width=”1/2″][vc_column_text]Français

Et moi, je suis perdu, je suis perdu,

Errant dans l’inconnu,

Ô Dame de Lumière, donne moi une …

 

– Bonsoir, vous êtes Eric Corbier?

– Oui.

C’est bien vous le spécialiste en littérature poétique?

– Oui, c’est pour un poème?

– Non. Est-ce que je peux rentrer?

– D’accord.

– Je suis victime d’un phénomène étrange avec une femme.

– Un phénomène étrange avec une femme?

– Oui. Comment dire, vous savez, ça … ça me met dans un état … comme dans les livres.

– Comme dans les livres?

– Vous devriez voir ça.

– Alors?

– On était ici …

– Puis j’ai enlevé la cuillère de mes cheveux…

– Oui, la cuillère…

– Oui, donc après on a tenu la cuillère tous les deux dans la main.

– Puis on s’est regardé tous les deux dans les yeux.

– et …

– et …

– Et quoi?

Ça y est, ça recommence, j’ai des palpitations.

– Des palpitations.

– Je ressens comme des frissons dans mon ventre.

– Comme des petites bébêtes!

– Oui, des papillons.

– Des papillons.

– Et, et là j’ai envie de la caresser, j’ai envie de la toucher, j’ai envie de … alors je la touche.

J’ai du mal à respirer.

Vous avez le souffle coupé?

– Oui c’est ça, j’ai mal au ventre.

– Vous avez faim?

– Non, non, je n’ai pas très faim.

Moi non plus.

– Alors, vous faites quoi?

– C’est grave?

– Je … enfin, c’est comme dans les livres, je crois que vous êtes amoureux.

– Amoureux?

– Ça n’existe plus, ça !

– Non, ce n’est pas possible !

– Je …

– C’est interdit … vous êtes sûr?

– Pratiquement oui, enfin, vous avez tous les symptômes en tout cas.

– Vous allez faire quelque chose?

– Oui.

– On va mourir.

– Vous allez nous aider?

– J’ai peut-être une idée…on ne peut pas rester là.

– Toutes ces histoires finissent toujours mal.

– Bien oui, c’est pour ça que ça a été interdit, mais il faut qu’on trouve une solution pour que vous détombiez amoureux l’un de l’autre avant qu’il soit trop tard.

– J’ai peur !

Ne t’inquietes pas mon amour.

C’est ça … ne t’inquietes pas mon amour, c’est ça, il faut que vous soyez méchants l’un avec l’autre, essayez de l’insulter.

– Quand, là maintenant? Non, je n’y arrive pas.

– Mais non, ce n’est pas dur, regardez: espèce de truie, tu es vraiment une malotrue !

– Ok, ça ne marche pas … la beauté, essayez d’être laids, faites des grimaces.

– Ok.

Tu es vraiment trop mignon !

Tu fais le cochon !

– L’alexandrin ça ne marche pas … ça y est, je l’ai, c’est écrit dans le livre: ne jamais dire non à une femme.

– Non !

– Alors?

– Bah, ça ne fait rien !

– Dites le plus fort.

– Ok, NON !

Ça sent bon ! c’est toi qui sent comme ça?

– Mais non, c’est toi qui sent comme ça.

– C’est toi.

– C’est cette cuillère qui vous unit, il faut vous éloigner.

– Nous éloigner?

 

Il vint frapper à ma porte

Me demandant de l’aider

Car une étrange sensation forte

S’en était emparé.

Elle me montra les papillons

Les unissant dans un frisson.

J’avais compris quand je les vis

Que l’amour n’était pas parti.

Et moi je suis perdu,

Errant dans l’inconnu.

Guide moi Dame de Lumière,

Donne moi une cuillère.[/vc_column_text][/vc_column][vc_column width=”1/2″][vc_column_text]Português

E eu, estou perdido, estou perdido,

Vagando no desconhecido,

Oh Dama de Luz, dê-me uma …

 

– Boa noite, você é o Eric Corbier?

– Sim.

É você mesmo o especialista em literatura poética?

– Sim, é para um poema?

– Não. Posso entrar?

– Tudo bem.

– Estou sendo vítima de um fenômeno estranho com uma mulher.

– Um fenômeno estranho com uma mulher?

– Sim, como diria, você sabe … me deixa num estado … como nos livros.

– Como nos livros?

– Você deveria ver isso.

– Então?

– A gente estava aqui…

– Dai eu tirei a colher dos meus cabelos.

– Sim, a colher…

– Sim, então seguramos os dois a colher na mão.

– E nos olhamos os dois nos olhos.

– e…

– e…

– e o que?

Pronto, está recomeçando, estou tendo palpitações.

– Palpitações…

– Sinto como arrepios na minha barriga.

– Como bichinhos!

– Sim, borboletas.

– Borboletas…

– E, e agora, estou com vontade de acariciá-la, estou com vontade de tocá-la, estou com vontade de … então eu a toco.

Estou com dificuldade para respirar.

Você está com falta de ar?

– Sim é isso, estou com dor de barriga.

– Você está com fome?

– Não, não estou com muita fome.

Nem eu.

– Então, o que vai fazer?

– É grave?

– Eu, enfim, é como nos livros, eu acho que vocês estão apaixonados.

– Apaixonados?

– Isso não existe mais!

– Não é possível!

– Eu …

– É proibido … você tem certeza?

– Quase, sim, enfim, vocês estão com todos os sintomas pelo menos.

– Você vai fazer alguma coisa?

– Sim.

– Vamos morrer.

– Você vai nos ajudar?

– Talvez eu tenha uma ideia … não podemos ficar aqui.

– Todas essas histórias terminam sempre mal.

– Pois é, é por isso que foi proibido, mas a gente tem que achar uma solução para que vocês se desapaixonem antes que seja tarde demais.

– Estou com medo.

Não se preocupe meu amor.

É isso … não se preocupe meu amor, é isso, vocês precisam ser maldosos um com o outro, tente xingá-la.

– Quando, aqui agora? Não, não consigo.

– Não, não é difícil, olhe: sua porca, você é uma grossa!

– Ok, não funciona … a beleza … tentem ser feios, façam caretas.

– Ok.

Você é muito fofo!

Você está imitando um porco.

– O alexandrino não funciona … pronto, está aqui, está escrito no livro: nunca dizer não a uma mulher.

– Não.

– Então?

– Bem, não acontece nada.

– Diga-o mais alto.

– Ok, NÃO.

Que cheiro bom! É você que cheira bem assim?

– Não, é você que cheira bem.

– É você.

– É essa colher que une vocês, vocês tem que se afastar.

– Nos afastar?

 

Ele viera bater a minha porta

Me pedindo para ajudá-lo

Pois tinha sido tomado

Por uma estranha sensação.

Ela me mostrara as borboletas

Unindo-os num arrepio.

Eu havia entendido quando os vira

Que o amor não tinha partido.

E eu estou perdido,

Vagando no desconhecido.

Guie-me Dama de Luz,

Dê-me uma colher.[/vc_column_text][/vc_column][/vc_row]

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Catherine Henry é francesa de nascimento e de cultura. Ela é professora colaboradora do Método Francês Fluente. Além de dar assistência ao Professor Jérôme Guinet, Catherine escreve os conteúdos do site procurando trazer assuntos variados e interessantes que podem servir de complemento para quem está estudando francês.
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